famosos se manifestam sobre a megaoperação no rio de janeiro
- Categoria: NACIONAL
- Publicação: 29/10/2025 11:47
A megaoperação policial realizada desde a última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, repercutiu entre artistas e influenciadores. Nomes como Ludmilla, João Gomes, Poze do Rodo e Oruam usaram as redes sociais para se pronunciar sobre a ação que, segundo balanço parcial das forças de segurança, já deixou ao menos 64 mortos, entre eles quatro policiais, e 81 pessoas presas.
Famosos pedem cautela e orações
Nos stories do Instagram, Ludmilla orientou os seguidores a permanecerem em segurança. “Se protejam, fiquem em lugar seguro. Não é momento de sair de casa. Se tiver que sair por causa do trabalho, tenha cautela e se mantenha informado pelos canais oficiais”, escreveu a cantora.
Poze do Rodo, que mora no Recreio dos Bandeirantes, também pediu cuidado. “O momento pede responsabilidade. As situações que estão acontecendo colocam todos em risco. O mais importante é ficar em casa”, declarou o funkeiro. Ele ainda reforçou a importância de “proteger a vida e manter a fé”.
João Gomes relata susto durante tiroteio
O cantor pernambucano João Gomes relatou ter vivido momentos de tensão durante a operação. Ele estava na capital fluminense após um show na Lapa, no domingo (26). “Meu irmão, eu saí no carro, veio uma moto, e disseram que começaram a atirar do nada. Meu Deus do céu”, contou. O artista também publicou vídeos das ruas vazias e escreveu: “Que Deus tenha misericórdia. Que susto do caramba.”
Críticas à ação policial
O rapper Oruam foi um dos artistas que se posicionaram de forma mais crítica. Em publicações no Instagram e no X (antigo Twitter), ele chamou a operação de “chacina” e questionou as condições de vida nas favelas. “Minha alma sangra quando a favela chora. O crime é reflexo da sociedade. A caneta mata mais do que o fuzil”, escreveu.
Contexto da operação
De acordo com informações da Polícia Militar e do Ministério Público do Rio de Janeiro, a operação tem como foco desarticular o Comando Vermelho e prender lideranças da facção. O balanço mais recente aponta, além dos mortos e presos, 15 agentes feridos. Na manhã desta quarta-feira (29), moradores do Complexo da Penha levaram pelo menos 55 corpos para a Praça São Lucas, segundo o portal g1.
Repercussão e próximos desdobramentos
A Secretaria de Segurança Pública do Estado informou que as ações continuarão “enquanto houver risco de reação armada” nas comunidades. O Ministério dos Direitos Humanos solicitou informações oficiais sobre as circunstâncias das mortes. Nas redes sociais, artistas e internautas seguem pedindo orações e o fim da violência.
informações: Itatiaia
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