Foram 311 votos favoráveis, 163 contrários e 7 abstenções. O texto usado como base para o pedido de urgência foi apresentado pelo deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), mas ainda não está definido se essa versão será mantida. Parlamentares envolvidos nas negociações afirmam que o texto final deve propor a redução das penas, sem perdão total das condenações, o que poderia atingir também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a discussão de mérito ainda será feita. Um dos nomes mais cotados para a relatoria é o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), visto como um articulador com trânsito entre o Supremo Tribunal Federal (STF), o governo e partidos do Centrão.

Na votação, o PL, partido de Bolsonaro, entregou 85 votos a favor da urgência, todos de sua bancada presente. O Republicanos teve 40 votos favoráveis e apenas um contrário, enquanto o PP votou majoritariamente a favor, com 43 deputados apoiando a medida e seis se opondo.

Já o PT, do presidente Lula, foi contrário em bloco, com os 66 deputados presentes rejeitando a urgência. Também votaram integralmente contra PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PV e Rede.