Os consumidores brasileiros seguem em setembro com a bandeira vermelha patamar 2 nas contas de energia elétrica. O mecanismo, criado para sinalizar o custo da geração, indica que os reservatórios das hidrelétricas estão baixos e que há maior uso de termelétricas, que têm custo mais elevado.

Como funcionam as bandeiras

O sistema de bandeiras tarifárias funciona como um semáforo. No verde, não há cobrança extra, mas recomenda-se consumo consciente. No amarelo, há sinal de alerta e cobrança adicional menor. Já no vermelho, considerado o nível mais alto, a tarifa sobe devido ao custo da geração.

Impacto na fatura

No patamar 1 da bandeira vermelha, o acréscimo é de R$ 0,44 por quilowatt-hora (kWh), o que representa cerca de R$ 11,15 a mais para quem consome 250 kWh por mês.
No patamar 2, em vigor neste mês, o valor extra é de R$ 7,87 a cada 100 kWh. Para um consumo médio de 250 kWh, o acréscimo chega a aproximadamente R$ 20 na fatura.

Orientação ao consumidor

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema tem o objetivo de dar transparência ao consumidor sobre os custos de geração e incentivar o uso consciente da energia elétrica.