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🌐 Crise diplomática: Governo Trump critica Moraes e pede “deixem Bolsonaro falar”

  • Categoria: Internacional
  • Publicação: 05/08/2025 11:26
  • Autor: Redação

Em comunicado oficial, representantes do Partido Republicano exigiram que Bolsonaro "seja deixado falar" e classificaram as medidas judiciais como uma afronta à liberdade de expressão. A fala ecoa o discurso de perseguição política que tem sido adotado por aliados de Bolsonaro desde o início das investigações que envolvem tentativa de golpe de Estado e manipulação de dados do processo eleitoral.

Reação do governo Trump

Aliado histórico de Bolsonaro, Donald Trump fez um pronunciamento direto nas redes sociais:

“O mundo está assistindo ao que acontece no Brasil. Não se pode calar um ex-presidente apenas porque ele pensa diferente. Deixem Bolsonaro falar”, escreveu Trump, em tom de provocação.

O ex-presidente norte-americano ainda comparou a situação de Bolsonaro à sua própria, afirmando que ambos são vítimas de "perseguições políticas e judiciais orquestradas pela esquerda".

Sanções e pressão política

Fontes ligadas ao Departamento de Estado norte-americano confirmaram que o governo de Trump analisa novas medidas diplomáticas contra o Brasil, incluindo a suspensão de vistos de magistrados brasileiros envolvidos em processos contra Bolsonaro e restrições comerciais temporárias a produtos brasileiros.

O ministro Alexandre de Moraes, por sua vez, não respondeu diretamente às críticas internacionais, mas reforçou que as decisões do STF seguem a Constituição brasileira e não se submetem a pressões estrangeiras.

Tensão crescente entre os países

A crise atual eleva o tom das tensões diplomáticas entre os dois países. Especialistas veem no posicionamento do governo Trump uma tentativa de reforçar sua base política interna, especialmente entre os eleitores mais conservadores, utilizando a imagem de Bolsonaro como símbolo de resistência global contra o que chamam de “autoritarismo judicial”.

Enquanto isso, o governo brasileiro mantém posição de cautela, evitando alimentar o confronto direto, mas destacando a independência entre os poderes e a soberania nacional.