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Manifestação dos estudantes e servidores da Universidade Federal de Ouro Preto em Brasília

  • Categoria: Geral
  • Publicação: 22/04/2024 11:32
  • Autor: Repórter Sofia Cintra

 Na última semana, quarta feira (17/04), estudantes e servidores da Universidade Federal de
Ouro Preto (UFOP), estiveram em Brasília, em frente ao Ministério da Educação (MEC), para serem ouvidos durante um ato.
 Os manifestantes tiveram a intenção de cobrar o Governo Federal sobre a reestruturação de carreira, recomposição salarial, entre outras questões, que levaram à greve em tantas Instituições de ensino nacionais.
 Aline Martins, estudante de serviço social pela ufop, diz como foi o movimento:
"Esse ato em Brasília, foi extremamente importante, uma vez que foi o momento de reivindicações pela reestruturação da carreira dos técnicos, da recomposição orçamentária, reajuste salarial, e outras pautas, mas também de defender a universidade e a educação pública. A universidade tem papel fundamental na produção de pesquisa no nosso país, isso ficou nítido durante a pandemia, o quanto de ciência essas instituições públicas produziram nesse período e a importância delas.
Esse ato, foi também o momento de expor como é a realidade dos estudantes nesses espaços públicos, que muitas vezes não conseguem se manter devido a moradia precária, ao elevado preço do restaurante universitário, bolsas com valores baixos para viver em uma cidade muito cara, inclusive os preços dos alugueis e diversos outros fatores que afetam a vida dos estudantes, que dificultam a permanência deles nas universidades. 
Os ataques constantes que a educação vem sofrendo com  essa sucessão de cortes no orçamento precariza ainda mais as universidades fazendo com que estruturas básicas dentro dela, não dêem conta de funcionar devidamente.
Enfim, acredito que esse ato chamou muita atenção, e também acredito na potência do movimento estudantil enquanto organização capaz de causar transformações muito significativas."
 Aproximadamente 180 alunos e trabalhadores da UFOP e do IFMG estiveram presentes, segundo o site Jornal Galilé, e os alunos das universidades que aderiram à greve continuam sem aula até hoje. A greve dos professores começou dia 15 de abril.